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Mostrando postagens de abril, 2021

Uma cidade fantasma

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  Virgínia e eu caminhamos pela floresta até chegar na taberna de D. Gertrudes. Ar fresco da manhã, brisa matinal gelada. Do meu casebre até a cidade não avistamos ninguém. Caminhamos muito, muito mais do que das outras vezes, até parecia que a cidade tinha mudado de lugar. Mas, seguimos em frente, conversando alegremente. Ao longe pude avistar a cidade. - Estranho, cadê todo mundo? Por que as casas estão destruídas? O que houve, Virgínia? Tudo estava diferente, uma cidade abandonada. - D. Gertrudes dirá o que aconteceu. Chegamos ao que parecia a taberna. Não era a mesma de dois dias atrás. - Vamos Virgínia, D. Gertrudes pode estar precisando de mim. Entro correndo e nada, tudo revirado, cheio de poeira, teias de aranha. - D. Gertrudes! D. Gertrudes! Ninguém. Sentamos, esperei um tempo e quando já havia desistido, D. Gertrudes aparece. - D. Gertrudes, o que houve? Há dois dias estava aqui trabalhando. - Minha filha, você não percebeu nada? Essa cidade está desabitada faz 50 anos. Só os

Ave Maria: os espíritos me procuram

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                  Não sei o que está acontecendo comigo.                Eu estava bem longe de todos. Agora muitos me procuram. Porque?                Agora acho que posso ir à cidade próxima, afinal, preciso trabalhar, me manter, comprar alimentos.                Chamarei Virgínia para ir comigo.                 Virgínia apareceu aqui do nada, bateu na porta e fizemos amizade. Eu gosto muito dela, conversamos muito, sobre tudo. Bom, quase tudo. Afinal, tenho receio de contar para ela que percebo quando as pessoas estão perto de morrer.                Ela diz que mora aqui perto e minha vida está tranquila, então não quero ficar sozinha de novo e estragar nossa amizade.               - Virgínia, o que você acha de ir comigo até a cidade? Eu preciso procurar emprego.                TOC TOC, alguém à porta.                - Boa tarde Senhor, o que deseja?                - Estou vendendo frutas, você gostaria de comprar.                - Não, obrigada.                Ele se foi. Mas, onde