Uma cidade fantasma
Virgínia e eu caminhamos pela floresta até chegar na taberna de D. Gertrudes. Ar fresco da manhã, brisa matinal gelada. Do meu casebre até a cidade não avistamos ninguém. Caminhamos muito, muito mais do que das outras vezes, até parecia que a cidade tinha mudado de lugar. Mas, seguimos em frente, conversando alegremente. Ao longe pude avistar a cidade. - Estranho, cadê todo mundo? Por que as casas estão destruídas? O que houve, Virgínia? Tudo estava diferente, uma cidade abandonada. - D. Gertrudes dirá o que aconteceu. Chegamos ao que parecia a taberna. Não era a mesma de dois dias atrás. - Vamos Virgínia, D. Gertrudes pode estar precisando de mim. Entro correndo e nada, tudo revirado, cheio de poeira, teias de aranha. - D. Gertrudes! D. Gertrudes! Ninguém. Sentamos, esperei um tempo e quando já havia desistido, D. Gertrudes aparece. - D. Gertrudes, o que houve? Há dois dias estava aqui trabalhando. - Minha filha, você não percebeu nada? Essa cidade está desabitada faz 50 anos. S...